quarta-feira, 30 de maio de 2007

peixinha grávida

É muito comum as pessoas comprarem um peixinho na loja, colocá-lo no aquário e perceber que ele começa a engordar. E quando menos se espera, tem-se um monte de filhotes, que são caçados e comidos pelos demais peixes, o que pode trazer um sentimento de tristeza por não se conseguir salvar os pequenininhos. Para evitar que isso aconteça, é importante saber diferenciar as fêmeas dos machos. A fêmea possui a nadadeira anal (próxima ao ânus) de formato arredondado, enquanto o macho tem a nadadeira fina e comprida. Isto vale para peixes como o platy, espada, guppy e molinésia, os de mais fácil reprodução em aquário. Estas fêmeas podem dar, em média, uma cria por mês. Esta estimativa, porém, varia conforme a temperatura, a oxigenação, o alimento e outros fatores mais. Uma vez identificadas as fêmeas, é preciso observar, antes de fornecer o alimento, se o abdômen dela está arredondado. Com a prática, pode-se até, pelo formato do abdômen, calcular mais ou menos o dia do nascimento. Quando o formato está muito arredondado, deve-se separar a fêmea em um aquário maternidade, repleto de plantas, como a eterantera, cabomba e musgo de Java, que protegem os filhotes do ataque da mãe. A fêmea pode ficar semanas neste aquário até dar cria. No dia em que se notar a existência de filhotes, e quando eles já estiverem nadando, aconselha-se retirar a mãe para que ela não os coma. Em algumas espécies costuma-se observar, nas vésperas do nascimento, os olhos dos peixinhos no abdômen da mãe. Assim que os filhotes nascem, eles podem ser tratados com ração bem triturada, artêmia recém-eclodida e patês. Eles só poderão ser colocados no aquário quando estiverem com pelo menos dois centímetros. Neste tamanho, os pais já não conseguem mais comê-los. Mas fique atento: caso existam, em seu aquário, peixes maiores, como o japonês, este tamanho pode ser de três centímetros.

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