quarta-feira, 30 de maio de 2007

O que fazer nas férias com o aquario

Durante as férias, é comum ficarmos na dúvida sobre o que fazer com o aquário. Não é raro deixarmos nossos peixes com vizinhos, amigos ou parentes e os encontrarmos mortos quando voltamos de viagem. Afinal, o que devemos fazer? É recomendável levar os peixes na viagem? Na verdade, as medidas para garantir a sobrevivência dos peixes nesta época variam conforme a espécie e, principalmente, o tamanho do aquário. Se for um aquário muito pequeno, como uma beteira (próprio para betta) pode-se até levá-lo na viagem. Para isso, algumas pessoas costumam colocar o betta em uma garrafa PET, com um terço do volume de água e o resto com ar. Mas algumas companhias de viagem, especialmente as aéreas, exigem uma burocracia gigantesca, o que inclui documentos que garantam a sanidade dos peixes. Outra opção – a preferida pela maioria das pessoas - é deixar na casa de alguém de confiança, preferencialmente que tenha ou já teve peixes e que, portanto, sabe como cuidar deles. Não encontrando ninguém com este perfil, o jeito é recorrer a pessoas responsáveis e recomendar que sigam os mesmos procedimentos dos aquários maiores que detalhamos em seguida. Como não podem ser retirados do lugar, os aquários maiores devem receber apenas o alimento, colocado em envelopes individuais, um para cada dia. Assim, um vizinho, parente ou amigo pode vir alimentar os peixes diariamente, fazendo simplesmente o uso do conteúdo do saquinho. Este procedimento evita que se coloque muito alimento no aquário, prejudicando a qualidade da água. É importante recomendar à pessoa que vai tomar conta do aquário que, no caso de tocar acidentalmente a regulagem do termostato, ele seja regulado para o mínimo - se estivermos no inverno - ou desligado, se estivermos no verão, e que forneça apenas o alimento que estiver no envelope. Caso a pessoa não possa tratar do peixe num dia, diga a ela para não colocar dois envelopes. A recomendação é que se guarde o envelope fechado. Outra opção é uso de alimentos de longa duração, que são liberados gradativamente para os peixes. Esta pode ser a melhor opção quando não se tem a quem recorrer. Mas existe ainda uma última alternativa, especialmente para peixes maiores: fornecer uma semana antes mais comida do que o normal. Por dois ou três dias, o peixe pode passar sem comer, absorvendo assim a gordura acumulada. Para peixes menores, uma boa quantidade de algas no aquário pode suprir esta necessidade, mas só por alguns dias. O aerador e a luz podem ser ligados a um timer que o ligue e desligue nos horários marcados. Não havendo este equipamento, ele pode ficar ligado direto. É melhor uma iluminação em excesso do que iluminação nenhuma. Caso nenhuma destas alternativas seja do seu agrado, existem lojas e pet-shops que tomam conta de peixes, mas que, obviamente, cobram por isso. Procure se informar.

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